quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

WEB LuAr - Capítulo 25 / Parte 8 :

Ele deslizou uma das mãos pelo meu corpo, desenhando a curva de minha cintura e logo em seguida o quadril, e desviou-se um pouco desse caminho, dirigindo-se à minha virilha. Apertei seus ombros com mais força ao sentir seus dedos se aproximarem ainda mais de minha intimidade, e ele calou meu gemido acelerando o beijo quando atingiu seu destino. Minhas pernas se fecharam contra sua cintura e minha coluna arqueou quando Thur fez movimentos circulares na região, e sorriu contra meus lábios furiosos. Minhas mãos acariciavam seu peito, braços, pescoço e nuca com desespero, tirando o melhor proveito possível de cada toque e fazendo com que meus músculos queimassem sob minha pele. 
Thur desceu seus lábios por meu queixo, desviando-se para meu pescoço e fazendo arrepios contínuos descerem por minha espinha conforme sua respiração bruta batia perto de meu ouvido. Ele dava mordidas e chupões nada delicados e extremamente deliciosos por ali, sem nem se importar em não deixar marcas. Nada que golas altas, maquiagem ou até mesmo meus cabelos não fossem capazes de esconder. Palavras desconexas e grunhidos baixos escapavam por entre meus lábios entreabertos, e de vez em quando até seu nome era pronunciado por minha voz falha enquanto eu sentia seus dedos se moverem cada vez mais rápido. Nada como a experiência para transformar um homem num deus, fato. 
Senti dois de seus dedos escorregarem rapidamente e me penetrarem sem cerimônias, e pega desprevenida, finquei minhas unhas em sua pele, sem nem me importar onde. Gemi alto bem ao pé de seu ouvido, novamente sentindo-o estremecer, e logo em seguida mordi o lóbulo de sua orelha, provocando-o. Ele postou sua outra mão em minha cintura, ainda beijando caprichosamente meu pescoço, e eu já não conseguia mais manter meus olhos abertos. Meu corpo se movia conforme seus movimentos, totalmente submisso, e ele sabia disso. E mesmo que não soubesse, não desistiria de continuar me provocando. 
- Está bom, é? – pude ouvi-lo sussurrar sedutoramente contra minha pele, sem nem se preocupar em disfarçar o fato de que já sabia sua resposta e que só queria me instigar ainda mais – Está gostando? 
Meus olhos se reviraram, enlouquecidos, e tudo que consegui fazer foi puxar seu rosto na direção do meu, deixando que meus lábios respondessem à sua pergunta com selvageria. Thur acelerou suas carícias, com o corpo tenso de excitação, e eu não demorei muito para envergar ainda mais minhas costas e quase gritar contra seus lábios, sentindo o orgasmo me entorpecer. Sua boca se entortou num sorriso contra a minha, e sua respiração ruidosa batia em meu rosto em um ritmo descompassado. 
Levei alguns segundos para recuperar o fôlego e parte de minha sanidade, com os olhos fechados e as mãos emaranhadas em seus cabelos úmidos de suor. Quando o encarei, ainda zonza, uma corrente elétrica percorreu meu corpo, impedindo que meu coração desacelerasse. Aquele homem não era daquele mundo. Não, era claro que havia algo de diferente nele, algo de anormal. Como alguém poderia exercer tanto poder sobre outra assim, sem mais nem menos? Deveria haver alguma lei contra invadir a mente e o coração de uma pessoa com tanta facilidade. 
O ar ainda me faltava, mas eu não conseguia ficar alheia ao sorriso safado dele me observando, satisfeito com seu desempenho. Eu não podia deixar aquilo passar em branco. Ele merecia uma dose de loucura no mínimo igual à que me proporcionou, e eu faria qualquer coisa para ajudá-lo nisso. Nem que me custasse a noite toda. 
Um sorriso igualmente pervertido surgiu em meu rosto, modificando totalmente minha expressão e fazendo-o cerrar os olhos ao notar tal detalhe. Mordi meu lábio inferior pulsante, encarando sua boca vermelha, e meu coração me incentivou a continuar, batendo ainda mais forte quando a sensação de beijá-lo me veio à mente. Lentamente, reaproximei nossos rostos, unindo nossos lábios de maneira delicada, e não permiti que minha língua se movesse muito acelerada, conseqüentemente mantendo a dele no mesmo ritmo. Thur parecia desconfiar de minhas intenções, hesitante, mas não se negava a retribuir. 

Um comentário: