O toque de seu tórax musculoso com meu corpo macio fez com que ele gemesse mais uma vez, agora mais alto. Suas mãos postaram-se no alto de minhas costas, espalmadas, e comprimiram meu corpo deliciosamente contra o seu. Era perfeitamente possível sentir seu coração acelerado pulsando contra sua pele e, conseqüentemente, contra a minha, e seu perfume masculino já parecia fazer parte de minha atmosfera. Arthur quase me engolia, tamanha era a ferocidade de seu beijo, e eu não fiquei muito atrás, nem um pouco intimidada. Tudo com ele era ao extremo; nada podia ser controlado, dosado ou equilibrado.
Desafivelei seu cinto em dois segundos, puxando-o agilmente e atirando-o em qualquer lugar. A calça social preta estava um tanto apertada na região superior, e o motivo disso provocou uma onda de calor e arrepios por meu corpo. Eu o abracei firmemente pelo pescoço, ficando na ponta dos pés, e ele, provavelmente para me provocar, puxou meu quadril para mais perto do dele, permitindo-me sentir exatamente o que eu já supunha. Ele realmente estava tão excitado quanto eu, ou talvez quase. Era impossível calcular precisamente em meio às carícias tão furiosas de nossas línguas.
Irritada com todo aquele pano ainda cobrindo seu corpo escultural, eu rapidamente abri o botão e o zíper da calça, fazendo com que ela escorregasse depressa por suas pernas, parando no chão. Arthur subiu um pouco seus braços, envolvendo minha cintura e apertando-me contra si, e tratou de chutar a calça, os sapatos e as meias em poucos segundos. Agora sim, estávamos numa luta justa e praticamente sem roupas.
Eu estava realmente precisando de ar, embora meu cérebro viesse tentando rebaixar essa necessidade para beneficiar outras mais imediatas. Fui obrigada a interromper aquele beijo – um dos mais longos e intensos de toda a minha humilde vida -, porém ele fez questão de manter nossos lábios unidos num selinho. Abrimos os olhos, encarando-nos de perto, e recuperamos o fôlego, sentindo as pernas tremerem pelo turbilhão de sensações. Arthur me deu apenas cinco segundos de pausa; logo em seguida, abaixou-se num movimento habilidoso e passou um de seus braços por trás de meus joelhos, erguendo-me em seu colo sem demora. Segurei-me em seu pescoço, sorrindo agora que ele havia finalmente libertado meus lábios, e vi meu próprio ato refletido no rosto dele. Mil vezes mais bonito e sedutor, é óbvio.
- Hm… O que acha da cama? – ele ofegou, olhando para o móvel citado e logo depois se voltando para mim – Quer agir como um casal convencional dessa vez?
Me esforcei para que o fato de que nunca havíamos transado numa cama se sobrepusesse ao uso da palavra casal para nos descrever. Eu não conseguia nos enxergar como um, mas todo par formado por um homem e uma mulher era assim chamado, certo? Então não havia sentido amoroso naquilo; pelo menos eu fingi, para o meu próprio bem, que não.
- Hm… – repeti seu gesto, encarando pensativamente minha cama, nunca antes habitada por nenhum outro homem nu – Se prometer não quebrá-la…
Ele voltou a olhar para o móvel, e dessa vez manteve seus olhos nela, refletindo por dois segundos antes de responder.
- Posso pagar por outra três vezes maior.
Um sorriso de aprovação surgiu em meu rosto, e ele apenas assentiu uma vez, caminhando depressa até me deitar no colchão. Seu corpo não hesitou em se colocar sobre o meu, quente e viril, e minhas mãos o exploraram sem limites enquanto voltávamos a nos beijar ferozmente. Arthur apertava meus seios com desejo, vez ou outra soltando mais ar que o normal em tom de aprovação, e eu deixava que minhas mãos ondulassem por cada relevo em seu corpo, cada músculo tenso, cada veia saltada. Eu jamais conseguiria achar um defeito sequer naquele físico, tudo estava exatamente no lugar certo, na medida certa, e até em volume surpreendente. Como o conteúdo de sua boxer.
Desafivelei seu cinto em dois segundos, puxando-o agilmente e atirando-o em qualquer lugar. A calça social preta estava um tanto apertada na região superior, e o motivo disso provocou uma onda de calor e arrepios por meu corpo. Eu o abracei firmemente pelo pescoço, ficando na ponta dos pés, e ele, provavelmente para me provocar, puxou meu quadril para mais perto do dele, permitindo-me sentir exatamente o que eu já supunha. Ele realmente estava tão excitado quanto eu, ou talvez quase. Era impossível calcular precisamente em meio às carícias tão furiosas de nossas línguas.
Irritada com todo aquele pano ainda cobrindo seu corpo escultural, eu rapidamente abri o botão e o zíper da calça, fazendo com que ela escorregasse depressa por suas pernas, parando no chão. Arthur subiu um pouco seus braços, envolvendo minha cintura e apertando-me contra si, e tratou de chutar a calça, os sapatos e as meias em poucos segundos. Agora sim, estávamos numa luta justa e praticamente sem roupas.
Eu estava realmente precisando de ar, embora meu cérebro viesse tentando rebaixar essa necessidade para beneficiar outras mais imediatas. Fui obrigada a interromper aquele beijo – um dos mais longos e intensos de toda a minha humilde vida -, porém ele fez questão de manter nossos lábios unidos num selinho. Abrimos os olhos, encarando-nos de perto, e recuperamos o fôlego, sentindo as pernas tremerem pelo turbilhão de sensações. Arthur me deu apenas cinco segundos de pausa; logo em seguida, abaixou-se num movimento habilidoso e passou um de seus braços por trás de meus joelhos, erguendo-me em seu colo sem demora. Segurei-me em seu pescoço, sorrindo agora que ele havia finalmente libertado meus lábios, e vi meu próprio ato refletido no rosto dele. Mil vezes mais bonito e sedutor, é óbvio.
- Hm… O que acha da cama? – ele ofegou, olhando para o móvel citado e logo depois se voltando para mim – Quer agir como um casal convencional dessa vez?
Me esforcei para que o fato de que nunca havíamos transado numa cama se sobrepusesse ao uso da palavra casal para nos descrever. Eu não conseguia nos enxergar como um, mas todo par formado por um homem e uma mulher era assim chamado, certo? Então não havia sentido amoroso naquilo; pelo menos eu fingi, para o meu próprio bem, que não.
- Hm… – repeti seu gesto, encarando pensativamente minha cama, nunca antes habitada por nenhum outro homem nu – Se prometer não quebrá-la…
Ele voltou a olhar para o móvel, e dessa vez manteve seus olhos nela, refletindo por dois segundos antes de responder.
- Posso pagar por outra três vezes maior.
Um sorriso de aprovação surgiu em meu rosto, e ele apenas assentiu uma vez, caminhando depressa até me deitar no colchão. Seu corpo não hesitou em se colocar sobre o meu, quente e viril, e minhas mãos o exploraram sem limites enquanto voltávamos a nos beijar ferozmente. Arthur apertava meus seios com desejo, vez ou outra soltando mais ar que o normal em tom de aprovação, e eu deixava que minhas mãos ondulassem por cada relevo em seu corpo, cada músculo tenso, cada veia saltada. Eu jamais conseguiria achar um defeito sequer naquele físico, tudo estava exatamente no lugar certo, na medida certa, e até em volume surpreendente. Como o conteúdo de sua boxer.
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