- Eu acho que essa história de pedir desculpas toda hora tá ficando meio confusa – ele começou, colocando meus cabelos para um lado só e beijando lentamente as partes expostas de minha nuca e pescoço - Então eu estava pensando… Que tal arranjarmos um novo jeito de nos… Entendermos?
Meus olhos se fecharam pesadamente, como se os leves toques de seus lábios em minha pele tivessem o mesmo efeito de soníferos, que de alguma maneira só deixavam meu coração ainda mais acelerado. A respiração quente e fraca dele ao pé do meu ouvido estava me dopando, arrancando meus pés do chão e me levando às alturas. Ainda incapaz de dizer qualquer coisa, apenas o deixei continuar.
- Você me causou vários danos… Não só morais, mas também materiais, já que a minha BMW virou ferro velho por sua causa – Arthur sussurrou devagar, interrompendo-se entre algumas palavras pra seguir sua trilha de beijos até a minha orelha - Mas quero que saiba que não me importo com nada disso. Não sou o tipo de pessoa que guarda rancor.
A discreta rouquidão em sua voz ao pronunciar cada uma daquelas palavras, como se estivesse tão entorpecido como eu, só ajudou meu coração a se debater com mais força contra meus pulmões, provocando uma falta de ar ainda maior. Arthur envolveu minha cintura com suas mãos, desenhando seu formato até alcançar meus quadris num movimento tentador. Àquela altura eu já estava arrepiada da cabeça aos pés, sem fazer questão de esconder. Era até bom mesmo que ele soubesse que nada mais me importava naquele momento a não ser ele, e a inexplicável necessidade que eu tinha de tê-lo o mais próximo possível de mim para que toda a minha aflição sumisse.
Ele roçou a ponta de seu nariz no lóbulo de minha orelha, mordiscando a região lenta e torturantemente logo depois, e em meu último instante de sanidade, pude ouvi-lo soprar:
- Sorte sua.
Sem conseguir mais resistir, com o corpo todo tremendo de luxúria, eu me virei pra ele, agarrando seus cabelos com determinação e colando nossos lábios desesperadamente. Já esperando essa reação, Arthur continuou segurando firmemente meus quadris com uma mão e subindo a outra até minha nuca, retribuindo mais intensamente as carícias furiosas de minha língua com a sua. Senti que ele sorriu vitoriosamente durante o beijo, mas estava descontrolada demais pra formar uma opinião sobre o assunto.
Uma superfície vertical e dura se chocou contra minha região lombar, e só então eu percebi que ele tinha me prensado entre seu corpo e a bancada. Inconsciente de meus movimentos, me vi pegando impulso com as mãos espalmadas sobre o balcão, e logo em seguida sentando sobre ele. Sem perder tempo, Arthur se encaixou entre minhas pernas, declarando nitidamente que não pretendia se afastar de mim.
As mãos dele corriam livremente pelas minhas coxas e barriga, assim como as minhas exploravam seu tórax, abdômen e braços muito além de sarados. Vez ou outra ele sorria discretamente, parecendo maravilhado com seu feito. Eu, Roberta Messi, totalmente entregue aos encantos de Arthur Aguiar. Há algumas semanas atrás, isso me pareceria completamente insano. Hoje, a idéia parecia ainda mais absurda, mas de alguma maneira, extremamente necessária.
Os dedos ágeis dele começaram a passar mais tempo do que deveriam brincando com a barra da minha blusa, fazendo minha respiração falhar com ainda mais freqüência. Sentindo ondas de calor cada vez mais fortes percorrerem meu corpo a cada segundo, segurei suas mãos e as coloquei sobre meus seios sobre a blusa mesmo, totalmente fora de mim. Talvez assim ele sentisse a arritmia crítica que regia meu coração, e terminasse logo com aquela agonia insuportável urrando em meu interior.
Visivelmente surpreso com minha atitude insana, ele não demorou a explorar meu busto, fartando suas mãos em meus seios e demonstrando satisfação. Obrigada por meus atributos físicos decentes, papai do céu. E muito mais que obrigada pelos dele também. Meus movimentos involuntários e enlouquecidos continuaram, e só quando senti a pele quente de seu tórax contra meu peito nu, percebi que eu tinha arrancado não só a minha blusa, mas também a dele.
Meus olhos se fecharam pesadamente, como se os leves toques de seus lábios em minha pele tivessem o mesmo efeito de soníferos, que de alguma maneira só deixavam meu coração ainda mais acelerado. A respiração quente e fraca dele ao pé do meu ouvido estava me dopando, arrancando meus pés do chão e me levando às alturas. Ainda incapaz de dizer qualquer coisa, apenas o deixei continuar.
- Você me causou vários danos… Não só morais, mas também materiais, já que a minha BMW virou ferro velho por sua causa – Arthur sussurrou devagar, interrompendo-se entre algumas palavras pra seguir sua trilha de beijos até a minha orelha - Mas quero que saiba que não me importo com nada disso. Não sou o tipo de pessoa que guarda rancor.
A discreta rouquidão em sua voz ao pronunciar cada uma daquelas palavras, como se estivesse tão entorpecido como eu, só ajudou meu coração a se debater com mais força contra meus pulmões, provocando uma falta de ar ainda maior. Arthur envolveu minha cintura com suas mãos, desenhando seu formato até alcançar meus quadris num movimento tentador. Àquela altura eu já estava arrepiada da cabeça aos pés, sem fazer questão de esconder. Era até bom mesmo que ele soubesse que nada mais me importava naquele momento a não ser ele, e a inexplicável necessidade que eu tinha de tê-lo o mais próximo possível de mim para que toda a minha aflição sumisse.
Ele roçou a ponta de seu nariz no lóbulo de minha orelha, mordiscando a região lenta e torturantemente logo depois, e em meu último instante de sanidade, pude ouvi-lo soprar:
- Sorte sua.
Sem conseguir mais resistir, com o corpo todo tremendo de luxúria, eu me virei pra ele, agarrando seus cabelos com determinação e colando nossos lábios desesperadamente. Já esperando essa reação, Arthur continuou segurando firmemente meus quadris com uma mão e subindo a outra até minha nuca, retribuindo mais intensamente as carícias furiosas de minha língua com a sua. Senti que ele sorriu vitoriosamente durante o beijo, mas estava descontrolada demais pra formar uma opinião sobre o assunto.
Uma superfície vertical e dura se chocou contra minha região lombar, e só então eu percebi que ele tinha me prensado entre seu corpo e a bancada. Inconsciente de meus movimentos, me vi pegando impulso com as mãos espalmadas sobre o balcão, e logo em seguida sentando sobre ele. Sem perder tempo, Arthur se encaixou entre minhas pernas, declarando nitidamente que não pretendia se afastar de mim.
As mãos dele corriam livremente pelas minhas coxas e barriga, assim como as minhas exploravam seu tórax, abdômen e braços muito além de sarados. Vez ou outra ele sorria discretamente, parecendo maravilhado com seu feito. Eu, Roberta Messi, totalmente entregue aos encantos de Arthur Aguiar. Há algumas semanas atrás, isso me pareceria completamente insano. Hoje, a idéia parecia ainda mais absurda, mas de alguma maneira, extremamente necessária.
Os dedos ágeis dele começaram a passar mais tempo do que deveriam brincando com a barra da minha blusa, fazendo minha respiração falhar com ainda mais freqüência. Sentindo ondas de calor cada vez mais fortes percorrerem meu corpo a cada segundo, segurei suas mãos e as coloquei sobre meus seios sobre a blusa mesmo, totalmente fora de mim. Talvez assim ele sentisse a arritmia crítica que regia meu coração, e terminasse logo com aquela agonia insuportável urrando em meu interior.
Visivelmente surpreso com minha atitude insana, ele não demorou a explorar meu busto, fartando suas mãos em meus seios e demonstrando satisfação. Obrigada por meus atributos físicos decentes, papai do céu. E muito mais que obrigada pelos dele também. Meus movimentos involuntários e enlouquecidos continuaram, e só quando senti a pele quente de seu tórax contra meu peito nu, percebi que eu tinha arrancado não só a minha blusa, mas também a dele.
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