quarta-feira, 30 de novembro de 2011

WEB LuAr - Capítulo 4 / Parte 4:

Eu, em compensação, comecei a acariciar sua nuca com minhas unhas, e passei a distribuir beijos e chupões em seu pescoço. Mica passou suas mãos por debaixo das minhas pernas, apertando o interior das minhas coxas e me puxando pra mais perto dele. Senti meu corpo todo arrepiado com a respiração quente dele tão perto do meu ouvido, parecendo gostar bastante do agrado. 
- Se continuar caprichando assim eu vou cair, pequena – ele sussurrou, e eu me afastei, recuperando o fôlego. 
- Quer que eu pare? – perguntei, com um sorriso safado e uma sobrancelha erguida. Mica fez cara de derrotado e rapidamente passou os braços por debaixo de mim, me carregando até chegar ao sofá. 
- Eu ia te levar pra conhecer o meu quarto, mas parece que você tá com um pouco de pressa – ele falou todo maroto, me jogando no sofá. Pude ver seus olhos brilhantes correndo pelo meu corpo estirado entre as almofadas, e um sorriso mal intencionado surgiu naquele rosto lindo. 
- A gente vai ter bastante tempo pra conhecer o quarto mais tarde – sorri, sentindo meu coração acelerar só de observar seus músculos realçados pela blusa branca justa que ele usava – E depois o banheiro, a cozinha, o corredor… 
Entendendo minhas verdadeiras intenções ao usar a palavra “conhecer”, Mica abriu a boca, surpreso, e começou a rir, deixando seu corpo cair sobre mim devagar. 
- Você sabe me provocar direitinho, mocinha – ele murmurou, encaixando suas pernas entre as minhas e passando suas mãos por debaixo de mim, segurando firme em minha bunda. Ele me beijou profundamente, e eu deslizei minhas mãos pelos ombros dele até alcançar suas costas. Comecei a puxar sua camisa pra cima, sentindo aquele conhecido volume entre suas pernas, e Mica interrompeu o beijo por dois segundos pra tirar a blusa. 
Meu Deus do céu. Que físico 
maravilhoso. O que ele fazia pra ficar daquele jeito? Devia malhar feito um condenado, porque ninguém é gostoso assim naturalmente. Não que eu saiba. Como estamos falando de Mica, nada segue os padrões, tudo nele parece ser anormalmente perfeito. 
Eu deslizava minhas mãos por sua barriga, peito, ombros e braços durante o beijo, sem saber de qual parte eu gostava mais. Mica escorregou suas mãos geladas até as minhas costas, me arrepiando com cada toque, e respirava pesadamente. Não passava de um amasso como qualquer outro, fora o fato de Mica estar sem blusa, mas estávamos tão mais tranqüilos por estarmos totalmente sozinhos que cada movimento parecia mais excitante, mais caloroso, mais intenso. 
Ele partiu o beijo, ofegante, e tirou minha blusa, sem precisar pedir minha permissão. Nem mil palavras descreveriam o jeito como ele observou minha barriga e meus peitos, erguendo seu olhar pra mim logo depois e sorrindo pervertidamente. Eu sorri de volta pra ele, do mesmo jeito danado, sentindo-o acariciar minha barriga de baixo pra cima e pousando suas mãos sobre meus seios, ainda parcialmente cobertos pelo sutiã. Mica os envolveu com suas mãos suficientemente grandes e os apertou devagar, como se fosse pra verificar se aquilo estava acontecendo mesmo. 
- Como você é linda – ele disse baixinho, com os olhos brilhando. 
- Só eu, né? – sorri, fazendo carinho em seus ombros. Ele sorriu de volta e me beijou, quase alcançando o fundo de minha garganta com sua língua. Baguncei seus cabelos com vontade, correspondendo ao beijo com o mesmo desejo. Mica não tirou suas mãos de meus seios, apertando-os com mais força e gemendo baixinho com a boca colada à minha. Eu já começava a suar, arranhando as costas dele, quando o senti investir no fecho do meu sutiã. 
Ding dong. 
Abri os olhos assim que ouvi o barulho da campainha, e me deparei com o olhar assustado dele bem perto do meu. Paralisamos, alarmados, e Mica se afastou, parecendo bastante incomodado. 

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