- Mais uma vez – Thur pediu, investindo mais forte e fazendo-me gemer alto – Repete.
- Eu amo você! – falei, dessa vez conseguindo me fazer ouvir, e senti seu hálito quente atingir minha pele, denunciando seu riso baixo – Eu amo você, eu amo você, eu amo você…
- Eu também te amo… – ele soprou, acariciando meus quadris com seus polegares – Minha menina.
Senti um arrepio frio feito gelo descer muito rápido por minha espinha, e com uma última e profunda investida dele, ambos atingimos o orgasmo, deixando-nos cair pesadamente sobre a cama. Meu coração manteve-se a mil, contrastando absurdamente com o resto de meu corpo, completamente entorpecido e imóvel sobre os lençóis. Nem Thur se mexeu, deitado ao meu lado com a respiração ruidosa. Por longos segundos, tudo que se ouvia entre nós era o ar entrando e saindo rapidamente de nossos pulmões e os corações batendo freneticamente, lutando para absorver toda a carga de sensações obtidas. Minhas pálpebras pesaram sobre meus olhos, fechando-os lentamente, e quando já havíamos nos recuperado o suficiente para dar sinais de vida, senti os dedos de Thur dedilharem minha cintura num movimento suave. Seu corpo grudou-se ao meu, e sua boca buscou meu pescoço, distribuindo selinhos delicados e breves.
- Minha menina – ele repetiu baixinho contra minha pele, arrepiando-me e fazendo-me sorrir de leve. A sensação de ser dele soava muito bem aos meus ouvidos, por mais que eu não o fosse oficialmente. Meu coração gostava até demais dessa hipótese, e minha mente estava dopada demais para lutar contra.
- Eu disse… – suspirei, levando minha mão cegamente até seu rosto e acariciando-o devagar – Não acredito que você me fez dizer.
- Sim, você disse – Thur confirmou, mais para si mesmo do que para mim, rindo baixinho – Você finalmente disse o que eu queria ouvir.
- Eu amo você – sussurrei novamente, abrindo lentamente meus olhos e meu sorriso – Muito, muito.
- Pode repetir quantas vezes quiser – ele sorriu, virando-me em sua direção pela cintura – Se quiser eu repito também: eu te amo!
- Eu te amo! – repeti, rindo e vendo-o rir junto – Muito!
- Não acredito nisso, sabia? – ele falou, puxando-me ainda mais para si e selando nossos lábios rapidamente – Acho que a ficha ainda vai demorar um pouco pra cair.
- Pois acredite – murmurei, dando-lhe um selinho e um beijinho de esquimó logo em seguida – Nem eu acreditei da primeira vez… Mas agora eu tenho certeza.
Thur não disse nada, apenas devolveu meu olhar com uma alegria que eu nunca havia visto antes. Ali, em seus braços, eu sentia como se absolutamente nada pudesse destruir aquela felicidade que ele me transmitia.
- Você tem certeza? – ele repetiu, fazendo um carinho bom em minhas costas, e eu assenti sem hesitar – Ah, é, eu tinha me esquecido… Você me ama!
- É claro que eu te amo! – eu ri, abraçando-o pelo pescoço e trazendo-o para perto – Não é pra esquecer isso.
- Eu não vou esquecer, prometo – Thur murmurou, apertando minha cintura em seu abraço e beijando meu ombro – Nem vou deixar você esquecer.
Meu largo sorriso se retraiu com aquelas palavras. Foi impossível não pensar em Mica, e na leve brasa que ainda queimava em meu coração ao me recordar dele. Nada que chegasse perto das labaredas tão altas e fortes que Thur acendera em meu peito.
- Eu não posso me esquecer – soprei tristemente, com o olhar distante – Afinal… Eu ainda tenho uma decisão a tomar.
Thur afastou nossos corpos lentamente para poder me olhar, e em suas íris ternas, eu encontrei forças para sorrir, mesmo que fracamente. Não queria que ele ficasse triste também; eu o havia deixado tão feliz ao dizer que o amava… Me parecia um erro irreparável tirar aquela alegria dele tão bruscamente.
- Não vamos pensar nisso agora, por favor – ele retribuiu meu sorriso ainda mais fracamente, e eu pude ver o brilho ameaçar sumir de seus olhos – Vamos descansar um pouco, pode ser?
- Desculpe – sussurrei, me sentindo uma ridícula por ter externado minhas preocupações – Vou ficar quietinha, prometo.
- Não quero que você fique quieta – ele murmurou com a expressão calma, acariciando minha cintura com o polegar – Não quero que você fique sofrendo calada. O que eu quero é que você esvazie sua mente de todas as suas preocupações… Você está comigo, não precisa ter medo de nada.
Um sorriso tímido e sincero surgiu em meu rosto conforme eu fazia um carinho preguiçoso em sua orelha.
- O mais curioso disso tudo… – falei, encarando-o com cumplicidade – É que eu sei disso. Eu sinto que estou completamente segura com você. E sinceramente, eu não sei explicar por quê.
Thur retribuiu meu sorriso, e me puxou para mais perto de si, fazendo com que as pontas de nossos narizes se tocassem.
- Talvez eu seja seu anjo da guarda – ele soprou, com um olhar nada angelical, o que me fez rir baixinho.
- Acho difícil – fui sincera, enrugando o nariz e alargando seu sorriso – No dia em que anjos forem como você, o paraíso vai ficar bem mais animado.
- Roberta, desse jeito nós vamos pro inferno! – ele riu, deslizando sua mão por minha região lombar – Acho melhor a gente mudar de assunto.
- Acho melhor ainda a gente se beijar – propus, manhosa e maliciosa, e o vi erguer uma sobrancelha, gostando da sugestão – Até a gente cansar e decidir fazer outra coisa. O que acha?
- Preciso mesmo responder? – Thur sorriu, debruçando-se sobre mim – Só não espere que eu canse de te beijar, porque isso vai ser um tanto quanto impossível.
- Ótimo, somos dois – falei, com um sorriso brincando nos lábios – Agora chega de papo e me beija logo, Aguiar.
- Mal educada – ele resmungou, prendendo um sorriso, e sem esperar mais, fez o que eu pedi.
E essa estava longe de ser a última vez em que nos beijamos naquele dia.
- Eu amo você! – falei, dessa vez conseguindo me fazer ouvir, e senti seu hálito quente atingir minha pele, denunciando seu riso baixo – Eu amo você, eu amo você, eu amo você…
- Eu também te amo… – ele soprou, acariciando meus quadris com seus polegares – Minha menina.
Senti um arrepio frio feito gelo descer muito rápido por minha espinha, e com uma última e profunda investida dele, ambos atingimos o orgasmo, deixando-nos cair pesadamente sobre a cama. Meu coração manteve-se a mil, contrastando absurdamente com o resto de meu corpo, completamente entorpecido e imóvel sobre os lençóis. Nem Thur se mexeu, deitado ao meu lado com a respiração ruidosa. Por longos segundos, tudo que se ouvia entre nós era o ar entrando e saindo rapidamente de nossos pulmões e os corações batendo freneticamente, lutando para absorver toda a carga de sensações obtidas. Minhas pálpebras pesaram sobre meus olhos, fechando-os lentamente, e quando já havíamos nos recuperado o suficiente para dar sinais de vida, senti os dedos de Thur dedilharem minha cintura num movimento suave. Seu corpo grudou-se ao meu, e sua boca buscou meu pescoço, distribuindo selinhos delicados e breves.
- Minha menina – ele repetiu baixinho contra minha pele, arrepiando-me e fazendo-me sorrir de leve. A sensação de ser dele soava muito bem aos meus ouvidos, por mais que eu não o fosse oficialmente. Meu coração gostava até demais dessa hipótese, e minha mente estava dopada demais para lutar contra.
- Eu disse… – suspirei, levando minha mão cegamente até seu rosto e acariciando-o devagar – Não acredito que você me fez dizer.
- Sim, você disse – Thur confirmou, mais para si mesmo do que para mim, rindo baixinho – Você finalmente disse o que eu queria ouvir.
- Eu amo você – sussurrei novamente, abrindo lentamente meus olhos e meu sorriso – Muito, muito.
- Pode repetir quantas vezes quiser – ele sorriu, virando-me em sua direção pela cintura – Se quiser eu repito também: eu te amo!
- Eu te amo! – repeti, rindo e vendo-o rir junto – Muito!
- Não acredito nisso, sabia? – ele falou, puxando-me ainda mais para si e selando nossos lábios rapidamente – Acho que a ficha ainda vai demorar um pouco pra cair.
- Pois acredite – murmurei, dando-lhe um selinho e um beijinho de esquimó logo em seguida – Nem eu acreditei da primeira vez… Mas agora eu tenho certeza.
Thur não disse nada, apenas devolveu meu olhar com uma alegria que eu nunca havia visto antes. Ali, em seus braços, eu sentia como se absolutamente nada pudesse destruir aquela felicidade que ele me transmitia.
- Você tem certeza? – ele repetiu, fazendo um carinho bom em minhas costas, e eu assenti sem hesitar – Ah, é, eu tinha me esquecido… Você me ama!
- É claro que eu te amo! – eu ri, abraçando-o pelo pescoço e trazendo-o para perto – Não é pra esquecer isso.
- Eu não vou esquecer, prometo – Thur murmurou, apertando minha cintura em seu abraço e beijando meu ombro – Nem vou deixar você esquecer.
Meu largo sorriso se retraiu com aquelas palavras. Foi impossível não pensar em Mica, e na leve brasa que ainda queimava em meu coração ao me recordar dele. Nada que chegasse perto das labaredas tão altas e fortes que Thur acendera em meu peito.
- Eu não posso me esquecer – soprei tristemente, com o olhar distante – Afinal… Eu ainda tenho uma decisão a tomar.
Thur afastou nossos corpos lentamente para poder me olhar, e em suas íris ternas, eu encontrei forças para sorrir, mesmo que fracamente. Não queria que ele ficasse triste também; eu o havia deixado tão feliz ao dizer que o amava… Me parecia um erro irreparável tirar aquela alegria dele tão bruscamente.
- Não vamos pensar nisso agora, por favor – ele retribuiu meu sorriso ainda mais fracamente, e eu pude ver o brilho ameaçar sumir de seus olhos – Vamos descansar um pouco, pode ser?
- Desculpe – sussurrei, me sentindo uma ridícula por ter externado minhas preocupações – Vou ficar quietinha, prometo.
- Não quero que você fique quieta – ele murmurou com a expressão calma, acariciando minha cintura com o polegar – Não quero que você fique sofrendo calada. O que eu quero é que você esvazie sua mente de todas as suas preocupações… Você está comigo, não precisa ter medo de nada.
Um sorriso tímido e sincero surgiu em meu rosto conforme eu fazia um carinho preguiçoso em sua orelha.
- O mais curioso disso tudo… – falei, encarando-o com cumplicidade – É que eu sei disso. Eu sinto que estou completamente segura com você. E sinceramente, eu não sei explicar por quê.
Thur retribuiu meu sorriso, e me puxou para mais perto de si, fazendo com que as pontas de nossos narizes se tocassem.
- Talvez eu seja seu anjo da guarda – ele soprou, com um olhar nada angelical, o que me fez rir baixinho.
- Acho difícil – fui sincera, enrugando o nariz e alargando seu sorriso – No dia em que anjos forem como você, o paraíso vai ficar bem mais animado.
- Roberta, desse jeito nós vamos pro inferno! – ele riu, deslizando sua mão por minha região lombar – Acho melhor a gente mudar de assunto.
- Acho melhor ainda a gente se beijar – propus, manhosa e maliciosa, e o vi erguer uma sobrancelha, gostando da sugestão – Até a gente cansar e decidir fazer outra coisa. O que acha?
- Preciso mesmo responder? – Thur sorriu, debruçando-se sobre mim – Só não espere que eu canse de te beijar, porque isso vai ser um tanto quanto impossível.
- Ótimo, somos dois – falei, com um sorriso brincando nos lábios – Agora chega de papo e me beija logo, Aguiar.
- Mal educada – ele resmungou, prendendo um sorriso, e sem esperar mais, fez o que eu pedi.
E essa estava longe de ser a última vez em que nos beijamos naquele dia.
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