sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

WEB LuAr - Capítulo 25 / Parte 10 :

Alisei sua coxa novamente numa espécie de resposta, sentindo-a rígida sob a palma de minha mão, e a apertei, sentindo meu corpo tenso também. Acelerei meus movimentos gradativamente, fazendo-o soltar grunhidos estrangulados, e algumas vezes, deslizava os dentes de leve sobre sua glande, tomando todos os cuidados para não machucá-lo. Pouco tempo depois, ele enterrou os dedos em meus cabelos e começou a empurrar minha cabeça para baixo, guiando-me com uma sutileza notável diante de sua situação. 
Eu deixei que ele o fizesse, esforçando-me para agradá-lo por completo, e ao que parece, não levei muito tempo para conseguir. Num tempo menor do que eu imaginei que demoraria, senti Thur movimentar-se da cintura para cima, esticando-se para o lado por alguns segundos e logo em seguida movendo os braços. O barulho de minha gaveta sendo aberta e de uma embalagem plástica sendo rompida me fez erguer a cabeça, parando de provocá-lo, e assim que me afastei, ele esticou os braços, lutando contra a tremedeira em suas mãos para colocar a camisinha. Observando a ansiedade em seus olhos nervosos, tirei o preservativo de sua mão com calma e, apertando a ponta até que não houvesse vestígio de ar nela, a desenrolei sobre seu membro sem dificuldade.
Thur relaxou as costas contra a cabeceira da cama novamente, com a gratidão estampada em seu rosto, e eu sorri em resposta, um pouco trêmula diante de seu estado tão alterado. Mas não me dei por satisfeita, claro.
- Pronto para a minha vingança, Aguiar? – murmurei, posicionando-me sobre seu corpo, e um brilho faiscante percorreu seus olhos, assim como seu sorriso alargou-se.
- Sou seu.
Com um sorriso de canto e o coração martelando contra meu peito, deixei meu corpo cair devagar sobre o dele, soltando pesadamente o ar quando cheguei ao fim. Senti as mãos dele subirem por minhas coxas até encontrarem meus quadris, e quando ele os envolveu, voltei a me mover, sem cerimônias. Eu o queria, ele me queria, e eu já o havia deixado esperando por tempo suficiente. Thur praticamente gritava, dolorosamente indeciso entre jogar a cabeça para trás e aliviar sua tensão ou mantê-la erguida para me observar. Eu não ficava muito atrás, acariciando seu abdômen ou então apertando suas mãos com mais força em meu corpo. Minha cama voltara a ranger, agora mais alto, mas nenhum de nós estava disposto a parar.
Thur investia também, intensificando a sensação terrivelmente enlouquecedora que era tê-lo dentro de mim. Era como se bilhões de micro explosões acontecessem em cada milímetro de mim, liberando toneladas de prazer a cada investida. Ouvi-lo gemer sem o menor pudor sob meu corpo, pressionar seus dedos fortes contra minha pele, era simplesmente algo que eu jamais sonhara experimentar, e que agora se tornara extremamente necessário para minha sanidade. Era como se eu fosse ficar doente caso não pudesse tê-lo.
O tempo passou impiedosamente; não sei quantos minutos ficaram para trás, mas sei que foram consideravelmente muitos, antes que ele soltasse um último gemido, que mais me pareceu um urro, e com uma investida mais longa e forte, atingisse o clímax. Seu corpo relaxou exausto sobre a cama, e eu me sentia igualmente cansada, mesmo não tendo atingido meu ponto máximo por pouca diferença. Desacelerei meus movimentos, sem exigir que ele continuasse, e quando fiz menção de me curvar sobre ele, Thur rapidamente ergueu seu tronco, deixando-o rente ao meu. Suas mãos seguraram minha cintura com firmeza enquanto seus lábios se uniram aos meus calmamente, e com algumas últimas e profundas investidas, eu consegui chegar ao orgasmo pela terceira vez naquela noite.
Quando um gemido involuntário escapou de minha garganta, ele subiu suas mãos até meu rosto e partiu o beijo, mantendo seus lábios pressionados contra os meus por alguns segundos. Passei meus braços fracos por seu pescoço suado e ele afastou seu rosto do meu, olhando-me fundo nos olhos. 

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