Joguei o sutiã longe, e Arthur voltou a colar nossos lábios com urgência, agarrando meus cabelos com uma mão e apertando meu seio com a outra. Ele puxava meu cabelo com cada vez mais força, conseguindo se controlar, mas eu já não era capaz de me manter em silêncio, gemia baixo com certa freqüência. Seu jeito de me beijar e me tocar eram torturantes, não dava pra agüentar por muito tempo.
Disposta a fazer o que estava se tornando inevitável, eu mesma tirei minha calcinha, enquanto ele diminuía o ritmo do beijo com um sorriso convencido. Assim que eu me dirigi às suas boxers, ele se deitou novamente, e eu fiz uma cara meio tonta de dúvida. Ele estava cansado ou algo do tipo?
- Pode continuar – ele ofegou, com a voz rouca, acariciando minhas coxas e provocando choques elétricos em minha pele – Faça o que quiser, tenho certeza de que vou gostar.
Franzi de leve a testa, sem entender direito, mas não havia tempo nem sanidade para discutir o significado daquela atitude, ainda mais com aquele corpo simplesmente perfeito bem ao meu alcance. Apenas fiz o que ele disse, e tirei suas boxers, olhando-o profundamente nos olhos. Arthur sorria pra mim de um jeito diferente, inédito… Quase gentil.
Alisei seu abdômen e tórax ofegante por um instante, sentindo cada relevo perfeitamente esculpido deslizar por baixo de minha pele, e ele continuou esperando, ainda acariciando minhas coxas. Seu tronco forte contrastava nitidamente com a fragilidade de minhas mãos espalmadas sobre ele.
Olhei pra Arthur rapidamente, sem muita vontade de sair dali, mas o fiz, por motivo de força maior. Me levantei depressa e peguei um preservativo no bolso de sua calça, enquanto ele se ajeitava no sofá, ficando mais confortável. Voltei ao meu lugar e coloquei a camisinha, levando um pouco mais de tempo que de costume devido à instabilidade de minhas mãos. Meu coração batia muito forte, ainda mais alto em relação ao silêncio do apartamento.
Arthur continuava me observando com interesse, e eu devolvi seu olhar, sem saber muito bem o que fazer. Quer dizer, eu sabia exatamente o que queria fazer, mas não sabia como. Todos os outros caras com quem já havia transado (e foram só três, contando com ele) sempre ficavam, erm, por cima, se é que você me entende. Eu nunca realmente fiquei no controle de nada, não naquelas horas. Me senti praticamente uma virgem.
Eu não disse nada, nem ele. Um sorriso de canto surgiu em seu rosto, e eu o senti segurando meus quadris devagar, como se tivesse medo de minha reação. Obviamente, apenas o deixei continuar, e ele nos encaixou com a mesma velocidade de antes, acelerando um pouco quando se certificou de que não me machucaria. Me apoiei em seus ombros, com o tronco tombado na horizontal acima do dele, e vi bem de perto sua expressão de prazer quando me penetrou. Acho que se não estivesse tão surpresa com o jeito dele, teria feito a mesma cara, porque foi difícil não gritar com a sensação entorpecente que ele me causara.
Arthur, que tinha fechado os olhos por um momento, voltou a abri-los, encarando os meus a uma distância de poucos centímetros. Eu ainda o olhava, dominada por um turbilhão de sentimentos novos, e ele não pareceu nem um pouco incomodado com isso. Pelo contrário, parecia estar contente por me deixar confusa daquele jeito. Aquele homem não era o mesmo de poucos minutos atrás, totalmente rude e idiota. Aquele homem era o Arthur de verdade, por baixo de todas as máscaras, todos os escudos, todas as farsas. Era um homem que, com o tempo, poderia se tornar alguém perigoso demais pro meu próprio bem… Se eu o deixasse se aproximar demais e ultrapassar os limites.
Voltei à minha posição ereta, seguindo algum tipo de instinto que não sei explicar, e o sorriso dele alargou, indicando que eu estava indo pelo caminho certo. Timidamente, comecei a me movimentar em cima dele, sempre com a assistência de suas mãos em meus quadris, e algum tempo depois, tudo já era muito natural. Nós tínhamos recuperado a espontaneidade de antes, sem vergonha um do outro, sem timidez. Não durou muito, porque nenhum de nós dois conseguiu se segurar por muito tempo naquela posição (que eu deduzi que não favorecia só a mim pelo volume dos gemidos dele), mas foi sem dúvida um dos momentos mais inesquecíveis da minha vida.
Pela primeira vez, eu caí deitada sobre ele, respirando de um jeito quase bruto de tão ofegante. Arthur acariciou minhas costas de uma maneira reconfortante, e sem nem pensar no que estava fazendo, eu o abracei pelo pescoço, recebendo beijos perto da nuca que me causaram calafrios. Ele não estava ajudando em nada na recuperação de meu fôlego com aqueles agrados, ainda mais embrenhando seus dedos nos meus cabelos, mas nada que ele tenha feito naqueles minutos de descanso conseguiu fazer minha respiração parar como o que eu ouvi alguns minutos depois.
No começo, me perguntei se Arthur não tinha escutado, porque não mexeu um fio de cabelo, mas depois o som do ringtone de mamãe se tornou ensurdecedor, emanando de minha mochila, que estava jogada pelo caminho. Olhei pra ele, assustada, e ele lançou um breve olhar na direção do som.
- Posso te levar pra casa em quinze minutos – foi tudo que ele disse, sugestivo, e eu assenti, sem nem hesitar. Ele sorriu de um jeito esperto e fez um aceno de cabeça pra que eu atendesse o celular. Me levantei, caçando minha calcinha pelo caminho, e ele sumiu pelo apartamento.
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GENTE POR FAVOR EU QUERO UNS COMÉNTARIOS
BJSS
Disposta a fazer o que estava se tornando inevitável, eu mesma tirei minha calcinha, enquanto ele diminuía o ritmo do beijo com um sorriso convencido. Assim que eu me dirigi às suas boxers, ele se deitou novamente, e eu fiz uma cara meio tonta de dúvida. Ele estava cansado ou algo do tipo?
- Pode continuar – ele ofegou, com a voz rouca, acariciando minhas coxas e provocando choques elétricos em minha pele – Faça o que quiser, tenho certeza de que vou gostar.
Franzi de leve a testa, sem entender direito, mas não havia tempo nem sanidade para discutir o significado daquela atitude, ainda mais com aquele corpo simplesmente perfeito bem ao meu alcance. Apenas fiz o que ele disse, e tirei suas boxers, olhando-o profundamente nos olhos. Arthur sorria pra mim de um jeito diferente, inédito… Quase gentil.
Alisei seu abdômen e tórax ofegante por um instante, sentindo cada relevo perfeitamente esculpido deslizar por baixo de minha pele, e ele continuou esperando, ainda acariciando minhas coxas. Seu tronco forte contrastava nitidamente com a fragilidade de minhas mãos espalmadas sobre ele.
Olhei pra Arthur rapidamente, sem muita vontade de sair dali, mas o fiz, por motivo de força maior. Me levantei depressa e peguei um preservativo no bolso de sua calça, enquanto ele se ajeitava no sofá, ficando mais confortável. Voltei ao meu lugar e coloquei a camisinha, levando um pouco mais de tempo que de costume devido à instabilidade de minhas mãos. Meu coração batia muito forte, ainda mais alto em relação ao silêncio do apartamento.
Arthur continuava me observando com interesse, e eu devolvi seu olhar, sem saber muito bem o que fazer. Quer dizer, eu sabia exatamente o que queria fazer, mas não sabia como. Todos os outros caras com quem já havia transado (e foram só três, contando com ele) sempre ficavam, erm, por cima, se é que você me entende. Eu nunca realmente fiquei no controle de nada, não naquelas horas. Me senti praticamente uma virgem.
Eu não disse nada, nem ele. Um sorriso de canto surgiu em seu rosto, e eu o senti segurando meus quadris devagar, como se tivesse medo de minha reação. Obviamente, apenas o deixei continuar, e ele nos encaixou com a mesma velocidade de antes, acelerando um pouco quando se certificou de que não me machucaria. Me apoiei em seus ombros, com o tronco tombado na horizontal acima do dele, e vi bem de perto sua expressão de prazer quando me penetrou. Acho que se não estivesse tão surpresa com o jeito dele, teria feito a mesma cara, porque foi difícil não gritar com a sensação entorpecente que ele me causara.
Arthur, que tinha fechado os olhos por um momento, voltou a abri-los, encarando os meus a uma distância de poucos centímetros. Eu ainda o olhava, dominada por um turbilhão de sentimentos novos, e ele não pareceu nem um pouco incomodado com isso. Pelo contrário, parecia estar contente por me deixar confusa daquele jeito. Aquele homem não era o mesmo de poucos minutos atrás, totalmente rude e idiota. Aquele homem era o Arthur de verdade, por baixo de todas as máscaras, todos os escudos, todas as farsas. Era um homem que, com o tempo, poderia se tornar alguém perigoso demais pro meu próprio bem… Se eu o deixasse se aproximar demais e ultrapassar os limites.
Voltei à minha posição ereta, seguindo algum tipo de instinto que não sei explicar, e o sorriso dele alargou, indicando que eu estava indo pelo caminho certo. Timidamente, comecei a me movimentar em cima dele, sempre com a assistência de suas mãos em meus quadris, e algum tempo depois, tudo já era muito natural. Nós tínhamos recuperado a espontaneidade de antes, sem vergonha um do outro, sem timidez. Não durou muito, porque nenhum de nós dois conseguiu se segurar por muito tempo naquela posição (que eu deduzi que não favorecia só a mim pelo volume dos gemidos dele), mas foi sem dúvida um dos momentos mais inesquecíveis da minha vida.
Pela primeira vez, eu caí deitada sobre ele, respirando de um jeito quase bruto de tão ofegante. Arthur acariciou minhas costas de uma maneira reconfortante, e sem nem pensar no que estava fazendo, eu o abracei pelo pescoço, recebendo beijos perto da nuca que me causaram calafrios. Ele não estava ajudando em nada na recuperação de meu fôlego com aqueles agrados, ainda mais embrenhando seus dedos nos meus cabelos, mas nada que ele tenha feito naqueles minutos de descanso conseguiu fazer minha respiração parar como o que eu ouvi alguns minutos depois.
No começo, me perguntei se Arthur não tinha escutado, porque não mexeu um fio de cabelo, mas depois o som do ringtone de mamãe se tornou ensurdecedor, emanando de minha mochila, que estava jogada pelo caminho. Olhei pra ele, assustada, e ele lançou um breve olhar na direção do som.
- Posso te levar pra casa em quinze minutos – foi tudo que ele disse, sugestivo, e eu assenti, sem nem hesitar. Ele sorriu de um jeito esperto e fez um aceno de cabeça pra que eu atendesse o celular. Me levantei, caçando minha calcinha pelo caminho, e ele sumiu pelo apartamento.
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BJSS
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